Mas eles não foram como simples espectadores. Desde 2011, eles formam a banda Etc (lê-se et cetera) e foram selecionados para tocar no evento em um concurso com mais de 1.800 grupos no Brasil. A quarta edição da disputa EDP Live Bands, organizada pela empresa portuguesa de energia EDP em parceria com a Sony, teve fases de votação popular e final com júri.

O baixista Vinicius conta que em outros anos não conseguiram se inscrever, mas nesta edição estavam engajados e fizeram até uma campanha para pedir apoio. “Fomos a banda mais votada do Brasil e fomos direto para a final. Oito bandas se apresentaram, eram muito boas”, relembra.

O ETC abriu a programação no palco Sagres na sexta (12). Foi um pocket show de quase 30 minutos com músicas autorais como “Jogo Embolado”, “Beleza Artificial” e “Molhada de Mar”, além de uma versão de “Garota de Ipanema”.

Pelo mesmo espaço ainda passaram grandes nomes como o vocalista do Radiohead Thom Yorke e o ex-guitarrista dos Smiths Johnny Marr. “Foi muito gratificante. Quando chegamos a Lisboa tivemos a noção do que é o festival, o profissionalismo, muito bem organizado. Vivemos isso tudo, vamos absorver muito dessa vivência”, diz o vocalista Dudu.

O lineup deste NOS Alive ainda levou The Cure, Smashing Pumpkins, Vampire Weekend, Gossip, Bon Iver e o único brasileiro além do ETC, o rapper Emicida. “Foi muito bom o show dele. Somos fãs. Ele conseguiu prender a atenção dos gringos”, diz Dudu.

O nome da banda mineira, explicam, tem o objetivo de representar a diversidade. “É isso o que a gente tenta trazer para o nosso som. A gente tem essa caraterística de trazer a canção mais popular com um viés melódico, nas letras, e passeando nos ritmos, samba, reggae, MPB…”, afirma Dudu.

Entre os mestres que os influenciam estão nomes como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Vinicius de Moraes, Tom Jobim e João Gilberto. “Apesar de beber de diversas influências, o Brasil é o que a gente quer levar na nossa sonoridade”, ressalta o vocalista.

Nacionalmente falando, o ETC já teve a oportunidade de tocar no mesmo palco em que O Rappa, Skank, Natiruts, Nando Reis, Paralamas do Sucesso, Criolo e o rapper Rael, por exemplo. “São artistas que nos inspiram muito por trazer originalidade associada à brasilidade”, conta Dudu.

Agora o vocalista Dudu, o baixista Vinicius e o baterista Balut devem ficar mais 20 dias em Portugal, mas já em fase de pré-produção do terceiro álbum da carreira, que também faz parte do prêmio do concurso e vai ser lançado pela Sony. Eles já têm na discografia “Céu Grande” (2014), e “Sintonia” (2018).

“A gente está definindo as canções que serão gravadas. Vamos ficar mais uns 20 dias em Portugal e espero que isso seja bastante inspirador para essa produção”, explica o vocalista.

*O jornalista viajou a convite da EDP Brasil

O rapper paulistano iniciou uma série de shows pelo continente, onde ainda passará por cidades como Barcelona, Berlim, Dublin e Londres. Já se foram 11 anos desde que Emicida, 33, ganhou destaque na cena musical brasileira, quando lançou “Triunfo”, em 2008. Suas letras escancaram problemas sociais e trazem à tona temas como racismo e homofobia. “Eu passei por muitas fases. Panfletária, revoltada, afetuosa… Acho que agora estou numa fase mais humana”, diz em entrevista antes de sua apresentação.

E justamente neste momento “mais humanizado” da carreira vem o single “AmarElo”, em parceria com as cantoras Pabllo Vittar e Majur e que vai dar o nome ao próximo álbum do cantor. À época do lançamento, em 25 de junho, Emicida afirmou que “a ideia é que as pessoas observem ao redor e se enxerguem maiores do que os seus problemas, independente de quais sejam.”

Com um sample, a canção resgata ainda versos de “Sujeito de Sorte”, lançada por Belchior (1946-2017) em 1976. “O rap não pode abandonar o sample. Porque o dia que isso acontecer ele se afasta da cultura de reverência dos mais antigos. A gente se afasta da nossa africanidade”, afirma.

Segundo Emicida, a cultura hip-hop é a principal ferramenta de comunicação dos afrodescendentes na diáspora. “Se a gente se afastar desses valores profundamente africanos, a gente está se desconectando drasticamente da nossa raiz. Trazer o Belchior de volta é a coisa mais africana que poderíamos fazer hoje.”

O paulistano foi para o primeiro dia do NOS Alive em que foram vendidos 55 mil ingressos, segundo a organização —capacidade máxima do recinto. Além de portugueses e brasileiros muitos turistas do Reino Unido e da Espanha, por exemplo, vão ao festival.

Com um som potente, o rapper paulistano conseguiu atrair a atenção mesmo de quem não falava o mesmo idioma de suas rimas. A letra que a música traz é universal, diz Emicida. “A mensagem de Belchior atravessa a geografia. Não é só o Brasil que vive esse momento de tensão, de ascensão da ignorância, a sensação de estar correndo numa esteira, não é uma exclusividade brasileira.”

Participações especiais de artistas com quem ele já gravou também fizeram parte da noite. O cantor português Papillon subiu ao palco para entoar “Eminência Parda”, enquanto a cabo-verdiana Mayra cantou “Passarinhos” e “Afeto” com o paulistano.

Emicida e a banda mineira ETC (fala-se Et Cetera) foram os únicos nomes brasileiros escalados para o NOS Alive deste ano.

CARREIRA E LANÇAMENTO

E o momento atual do país, para Emicida, é frustrante e não muito inspirador. Há discussões que já deveriam ter sido superadas. “Porque a expectativa é sempre melhorar […] Gostaria que a gente não estivesse debatendo trabalho infantil. Pode ou não pode? A gente está em que ano? 2019, parceiro? A gente está correndo na esteira.”

O lançamento do próximo álbum de estúdio ainda não tem data definida, mas deve ocorrer no segundo semestre deste ano. Será o terceiro da carreira que já conta com “O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui” (2013) e “Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa” (2015).

O rapper paulistano nasceu no Jardim Fontalis, um bairro bem pobrinho da zona norte paulistana, como ele mesmo define. Por sua trajetória e suas conquistas ele se considera abençoado. “Aprendi a fazer música com alguns dos caras mais incríveis que a gente já teve, foram meus professores que me acompanharam pelo rádio e tive oportunidade de fazer música com vários deles. Do Racionais até o Caetano Veloso.”

Emicida também faz parte da programação do Rock in Rio. No festival carioca, ele se apresenta no dia 29 de setembro, quando recebe o duo Ibeyi no palco para parceria.

As novidades mesclam artistas brasileiros e portugueses como parte da comemoração dos 15 anos do festival em Lisboa. Segundo a organização, esses artistas também se apresentarão juntos na capital portuguesa, que já recebeu oito edições do festival, sendo o primeiro em 2004.

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“Serão pocket-shows sob o pôr do sol representando o cruzamento entre os palcos Music Valley (Lisboa) e Sunset (Rio de Janeiro). Os artistas brasileiros chegarão um pouco antes na cidade e poderão ter uma troca real com seus parceiros de palco”, explica Zé Ricardo, diretor musical dos palcos nas duas edições do festival. Ele ainda ressalta que o público poderá acompanhar a ação pelas redes sociais.

Em Portugal, a primeira sessão para convidados será em 11 de abril, com Capitão Fausto e O Terno. No dia 30 de abril, Blaya se apresenta com Lellê. Já os rappers Agir e Rael são os destaques de 23 de maio, enquanto Carolina Deslandes vai estar com a banda Melim cinco dias depois, em 28 de maio. Ainda não há informações sobre horários e transmissões ao vivo.

O intercâmbio entre artistas dos dois países é bem usual na versão portuguesa. Ivete Sangalo, por exemplo, se apresentou em todas as edições por lá. Anitta fez sua estreia na franquia e foi um destaques da última edição, assim como a dupla Anavitória e o DJ Vintage Culture.

ROCK IN RIO 2019

O Rock in Rio será realizado nos dias 27, 28 e 29 de setembro e 3, 4, 5 e 6 de outubro na Cidade do Rock montada no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro.

Os ingressos ainda estão disponíveis em pré-venda até 19h de 10 de abril para membros do Rock in Rio Club (clube de benefícios do festival). Para clientes dos cartões de crédito nacionais Itaú (Platinum, Black e Infinite), Itaucard (Platinum, Black e Infinite) e Credicard Black já se esgotou. O valor da entrada é de R$ 525. A compra pode ser feita exclusivamente pelo site ingresso.com e sem taxa de conveniência.

A venda para o público geral começa em 11 de abril, a partir das 19h. Os fãs que compraram o Rock in Rio Card em novembro de 2018 ainda podem escolher a data que desejam ir ao festival no site do evento, até as 19h do dia 9 de abril.

Lineup Rock in Rio 2019:

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O brasileiro, que se apresenta no dia 11, está no lineup do evento que ainda conta com nomes como The Cure, Smashing Pumpkins, Weezer, Vampire Weekend, Chemical Brothers e Thom Yorke. A organização ainda vai divulgar mais artistas ao longo dos próximos meses.

Os ingressos custam 65 euros (R$ 275) para um dia e 149 euros (R$ 630) para os três dias de festival. A compra pode ser feita por meio do site oficial.

[Veja fotos e vídeos do NOS Alive 2018]

Comandado pelo empresário Álvaro Covões, o NOS Alive teve início em 2007 e chega à 13ª edição neste ano.

O nome foi escolhido por Covões faz alusão ao hit “Alive”, do Pearl Jam, de quem ele é muito fã.

O grupo de Eddie Vedder foi um dos headliners da última edição e esteve na programação ao lado de outros grandes ícones como Arctic Monkeys, Queens of the Stone Age, Nine Inch Nails, Franz Ferdinand, Jack White e Alice in Chains.

Em 2018, os ingressos se esgotaram e 165 mil foram vendidos, de acordo com a organização.

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Lineup do NOS Alive (até o momento)

11 de julho
Palco NOS
The Cure
Ornatos Violeta
Weezer

Palco Sagres
Jorja Smith
Sharon Van Etten
Robyn

Palco NOS Clubbing
Emicida

12 de julho
Palco NOS
Vampire Weekend
Izal

Palco Sagres
Tash Sultana
Pip Blom
Cut Copy
H.E.R.

Palco NOS Clubbing
DJ Dadda
Dillaz
Lé Vie
Saint Jhn
Trace Nova
Plutónio
Carla Prata
Nubai Soundsystem

13 de julho
Palco NOS
The Smashing Pumpkins
Bon Iver
The Chemical Brothers
Vetusta Morla

Palco Sagres
Thom Yorke
Idles

NOS Alive 2019

Onde: Lisboa (Portugal)
Quando: 11 a 13 de julho
Quanto: 65 euros (R$ 275 para 1 dia) e 149 euros (R$ 630 para 3 dias)
Mais informações: nosalive.com

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O evento é conhecido por reunir fãs de música eletrônica na capital portuguesa sem o caos de grandes festivais. De 31 de agosto a 2 de setembro, dois palcos receberam atrações para shows intimistas.

Nomes importantes (nem tão conhecidos pelo grandes público) estiveram presentes na festa. Um deles foi o americano Larry Heard (aka Mr. Fingers).

Ele foi um dos principais responsáveis pela ascensão da house music nos EUA ainda na década de 1980, quando fazia parte do grupo Fingers Inc. “Mystery of Love”, “Washing Machine” e “Can You Feel It” são alguns dos seus hits.

Já francês St. Germain foi acompanhado de sua banda multiétnica com toques de jazz e sons africanos e fez umas das apresentações mas animadas.

O Lisb-on tem como proposta fazer um “jardim sonoro”: o clima é de piquenique, sem aglomerações, a fim de manter o conforto dos visitantes: banheiros sem imensas filas e relativamente limpos, e sem muita confusão para pedir uma cerveja ou comer algo.

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No repertório, Tyler fez releituras de clássicos dos Beatles como “Oh! Darling” e “Come Together”. Hits do Aerosmith também —como ”Cryin’”, “Dream On”, ”Edge” e “Walk This Way”— se mesclaram com outros sucessos como “More Than Words”, do grupo Extreme, e “Whole Lotta Love”, do Led Zepelin.

O cantor interagiu com o público e deu seus gritos tradicionais durante cerca 50 minutos  e finalizou a apresentação cantando com a plateia Feliz Aniversário a Mandela, que morreu em 2013 e completaria 100 anos no dia 18 de julho.

A última noite com um vento frio levou ao Nelson Mandela Music Tribute recebeu aproximadamente 13 mil pessoas, segundo a organização. Ainda passaram pelo palco Pablo Milanés, Soweto Gospel Choir, Rui Veloso e Youssou N’Dour.

O festival também foi celebrado nos dias 18 e 19 de julho, com a participação de nomes como Pablo Alborán, Martin Garrix, Bob Geldof, Kaiser Chiefs e Gabriel, O Pensador.

O evento para comemorar o centenário e o legado de Mandela tem caráter beneficente. Segundo a organização, 100% da receita, após pagar as despesas de produção, será doada à Fundação Nelson Mandela para ajudar instituições de caridade.

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Celebrado na praia de Matosinhos, no Porto, o Nelson Mandela Music Tribute 2018 recebe de 18 a 20 de julho nomes como Steven Tyler (vocalista do Aerosmith), Pablo Alborán, Wyclef Jean, Martin Garrix, Bob Geldof, Kaiser Chiefs e Gabriel, o Pensador.

As entradas custam 20 euros para cada um dos três días e estão disponíveis no site oficial.

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O evento para comemorar o centenário e o legado de Mandela tem caráter beneficente. Segundo a organização, 100% da receita, após pagar as despesas de produção, será doada à Fundação Nelson Mandela para ajudar instituições de caridade.

“Esse tributo mostra a necessidade de fazer as pessoas ficarem atentas aos problemas no mundo e continuar o exemplo deixado por Nelson Mandela”, afirma Telmo Fernandes, diretor da Score Music, que ajuda a produzir o evento.

O ex-presidente da África do Sul morreu aos 95 anos em 5 de dezembro de 2013, com complicações decorrentes de uma infecção respiratória. Após 27 anos de prisão, Mandela foi libertado em 1990 e se tornou o primeiro presidente negro do país quatro anos depois (1994-99).

Com sua intensa luta a favor da igualdade racial e contra o apartheid recebeu o prêmio Nobel da Paz em 1993.

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O show durou cerca de 2h10 e foi o principal no sábado (14). Eddie Vedder teve um problema com a voz no meio de junho —o que fez a banda cancelar uma apresentação em Londres—, mas parece que já está recuperado.

As entradas para o terceiro dia do festival em Portugal estavam esgotadas havia meses. Foram 55 mil tickets e o show mais cheio do festival.

O quinteto formado em Seattle em 1990 mostrou muito vigor com hits como “Better Man”, “Even Flow”, “Jeremy”, “Black” e “Alive” —canção que serviu de inspiração para o nome do evento.

Para finalizar, Eddie Vedder convidou Jack White (que fez show antes do Pearl Jam) para tocar guitarra durante “Rockin’ in the Free World”, em um cover do clássico de Neil Young.

Ainda no setlist “Imagine”, de John Lennon, fez parte do bis e foi precedida de uma mensagem de paz. Em um show na Bélgica, no início do  mês, o grupo levou ao palco o havaiano Jack Johnson para acompanhá-los nesta canção.

Eddie Vedder não poupou a voz, interagiu com a plateia, pulou e até se arriscou no português. O público delirava e a banda mostrava porque é uma dos principais nomes do cenário musical atual.

MAIS ATRAÇÕES

O lineup do NOS Alive costuma ser dos mais interessantes. Neste ano, entre a 123 atrações figuraram nomes como Arctic Monkeys, Franz Ferdinand, Alice In Chains, Snow Patrol, Queens of the Stone Age e Bryan Ferry.

De acordo com a organização, foram vendidos os 165 mil ingressos disponíveis para os três dias de festa.

A edição 2019 já tem as datas confirmadas: 11, 12 e 13 de julho.

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Depois de 35 anos, os maquiados veteranos do rock apresentaram em Portugal um espectáculo com bastante pirotecnia (muitos fogos e explosões ao longo da noite), interação com o público e caras e bocas para as câmeras.

Hits que passam por todas as fases da carreira do grupo formado em 1973 em Nova York estiveram no setlist da noite. “Say Yeah”, I Love It Loud”, “Lick It Up”, “I Was Made for Lovin’ You”, “Detroit Rock City” e “Rock and Roll All Nite” animaram os lusitanos durante aproximadamente uma hora e meia de show.

A performance com um quê de circo ainda contou com o baixista Gene Simmons cuspindo fogo, sendo erguido como um boneco por meio de hastes e uma plataforma.

Paul Stanley também fez suas peripécias. Uma tirolesa instalada no recinto ligava o palco a uma estrutura no centro da pista. Por ela, o guitarrista surpreendeu a plateia e sobrevoou o espaço.

Esses números durante o evento ajudam a mostrar o vigor dos rockeiros mesmo após de quatro décadas de carreira.

Como parte da miniturnê europeia, após fazer shows em Madri e Barcelona, a banda volta à Espanha para duas apresentações: em Córdoba (Andaluzia), nesta quinta (12), e em Viveiros (Galícia), no Resurrection Fest, no sábado (14).

O festival na Galícia reúne grandes nomes do rock e espera receber por volta de 85 mil pessoas. São cerca de cem atrações que se apresentam na cidade de 11 a 14 de julho. Entre eles estão o Megadeth, Scorpions, Ghost, Prophets of Rage e Stone Sour.

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Setlist
Deuce
Shout It Out Loud
War Machine
Firehouse
Shock Me
Say Yeah
I Love It Loud
Flaming Youth
Calling Dr. Love
Lick It Up
God of Thunder
I Was Made for Lovin’ You
Love Gun
Black Diamond

Bis
Cold Gin
Detroit Rock City
Rock and Roll All Nite

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A apresentação foi em 7 de julho, durante o festival Rock Werchter.

O vocalista Eddie Vedder aproveitou para citar Donald Trump em um pequeno discurso sobre paz e amor e “oferecer” a canção ao presidente americano.

“Tentamos não incomodar, ser positivos mesmo quando vemos terríveis notícias e não podemos acreditar que aquilo é real.” disse. “As pessoas podem se dar bem, de todas as nacionalidades, todo tipo de educação, classes sociais…”

O governo Trump desde a posse tem ressaltado a tolerância zero à travessia ilegal em suas fronteiras.

Como uma das consequências, diversas crianças imigrantes têm sido separadas de seus pais, processados criminalmente e enviados a prisões. Entre abril e maio, foram cerca de 2.000 filhos apartados.

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Vedder diz querer manter a fé e acreditar que Trump pode mudar —em tom de ironia, citou até o assassino Charles Manson que “teria encontrado Jesus”. “Eu não quero reagir com raiva, quero responder dando e promovendo amor. O maior poder é o amor.”

Ao fim do discurso, pediu para as pessoas levantarem seus celulares para acompanhar a música. “Ele está sempre a falar do tamanho do público [dos seus comícios], como se quisesse compensar o tamanho de outra coisa… Devíamos enviar para os EUA, para ele ver o que é um  grande público e o que é harmonia.”

Pouco depois, a banda reinterpretou outro clássico: “I Believe in Miracles”, do Ramones, em um setlist que teve também “Jeremy”, “Even to Fly”, “Black” e “Alive”.

O grupo de Seattle foi umas das principais atrações do festival Rock Werchter, de 5 a 8 de julho. No evento também estiveram bandas como  Queens of the Stone Age, The Killers, Snow Patrol e Franz Ferdinand.

VOCÊ SE IMPORTA?

Em junho, Jill McCormick, mulher de Eddie Vedder, também tinha enviado um recado à primeira-dama americana Melania Trump.

Durante um show em Milão, McCormick apareceu com uma jaqueta com os dizeres “Sim, nós nos importamos. E você?” em resposta à roupa usada por Melania que tinha a frase: “I really don’t care. Do u? (Não me importo realmente. E você?).

Melania usou a peça antes de uma visita a um centro de acolhimento a crianças separadas dos pais quando tentaram entrar nos EUA e gerou ampla repercussão negativa. Após a polêmica, a porta-voz primeira-dama, Stephanie Grisham disse em comunicado que não havia nenhuma mensagem oculta.

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TURNÊ EUROPEIA

O Pearl Jam está em turnê pela Europa e passa por grandes festivais na região. Nesta semana, os americanos são destaque no Mad Cool (Madri), no dia 12 de julho, e na sequência vão ao NOS Alive (Lisboa), no dia 14.

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