Lineup https://lineup.blogfolha.uol.com.br Grandes shows e festivais de música no Brasil e no mundo Tue, 07 Dec 2021 13:09:52 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Afropunk Bahia celebra cultura negra com Mano Brown e Margareth Menezes https://lineup.blogfolha.uol.com.br/2021/11/28/afropunk-bahia-celebra-cultura-negra-com-mano-brown-e-margareth-menezes/ https://lineup.blogfolha.uol.com.br/2021/11/28/afropunk-bahia-celebra-cultura-negra-com-mano-brown-e-margareth-menezes/#respond Mon, 29 Nov 2021 01:46:18 +0000 https://lineup.blogfolha.uol.com.br/files/2021/11/brown-320x213.jpg https://lineup.blogfolha.uol.com.br/?p=6268 “Vamos curtir o dia de hoje, que o amanhã só pertence a Deus. A vida é loca”, disse Mano Brown, responsável pelo último show da primeira edição do Afropunk no Brasil, neste sábado (27).

O Centro de Convenções Salvador, na capital baiana, recebeu cerca de 3.000 pessoas para a estreia da versão brasileira do maior festival de celebração da cultura negra do mundo. Por causa da pandemia, uma versão reduzida, mas com ingressos esgotados.

O vocalista do Racionais MC’s recebeu no palco a cantora Duquesa, um jovem talento nacional do R&B. Juntos entoaram “Vida Loka – Parte 1”, parte de um repertório que ainda contou com outros clássicos do rap como “Negro Drama”, “Vida Loka – Parte 2” e “Jesus Chorou”, que encerrou uma apresentação relativamente curta com aproximadamente uma hora.

Brown fez reflexões comuns em suas apresentações, celebrou o momento, mas fez o público se lembrar de que ainda enfrentamos a pandemia de Covid e citou as vítimas da doença e das políticas públicas ruins.

“Perdemos entes queridos e amigos, que vão deixar um vazio em nossas vidas. Temos que imaginar que o milagre da vida é um triz”, afirmou.

A mescla de ritmos e gerações permearam o festival, que promoveu outros encontros. O ícone Margareth Menezes dividiu espaço com Malía. 

Antes de entrar em cena, a cantora baiana falou ao Lineup sobre essas parcerias. 

“Sempre cultivei isso no meu trabalho, eu gosto”, afirmou. “Eu acho que aqui na Bahia a gente também curte muito isso, né? De a gente convidar o outro e tal, a gente tem essa dinâmica. Enriquece a cena.”

‘É um momento irreversível’, diz Mano Brown sobre sucesso de artistas negros

Ao subir ao palco Margareth Menezes foi ovacionada —e não poderia ser diferente. 

De um lado para o outro, pulando e dançando com muita vitalidade, ela exibiu hits como “Alegria da Cidade”, “Capoeira Mundial” e “Minha Diva, Minha Mãe”, com Malía, além de atender os fãs que pediam freneticamente “Faraó”, que não estava no script.

Nos bastidores, Margareth ainda evidenciou a importância do Afropunk ser realizado na Bahia, fora do eixo Rio-São Paulo.

“É uma uma porta que se abre para todas as tendências da música afro-urbana”, comemora. Quando se fala em afro, contiua, pensamos muito em ancestralidade, mas o termo não se resume a isso. “É potente, atual, urbano”, enumera.

Cantoras Malía (esq.) e Margareth Menezes em show na primeira edição do Afropunk Bahia, no Centro de Convenções Salvador (Saulo Brandão - 27.nov.2021/Divulgação)
Cantoras Malía (esq.) e Margareth Menezes em show na primeira edição do Afropunk Bahia, no Centro de Convenções Salvador (Saulo Brandão – 27.nov.2021/Divulgação)

A capital baiana foi escolhida como ponto principal do Afropunk no país por ser conhecida como a cidade mais negra fora da África. Nasceu em 2005, em Nova York, e desde então é realizado em cidades como Atlanta (Estados Unidos), Paris (França), Londres (Inglaterra) e Joanesburgo (África do Sul).

Para ela, festival é um evento que deveria ter mais no Brasil inteiro para dar vazão à arte que se produz no país. 

“Tem muito assunto e tem muita muitas tendências, né?”, afirma. “É a dinâmica da diversidade do comportamento, diversidade de expressão artística né? Então eu acho superbacana poder dar voz, trazer voz para a construção do pensamento da galera da periferia, da galera urbana, das misturas todas que existem.”

“A gente reverencia o rock de uma maneira muito bacana, mas a nossa raiz está muito mais ligada e muito mais acesa nessa nesse viés do afro”, indica. “A cultura afro faz parte da identidade nacional.”

A reflexão de Margareth vai justamente ao encontro da intenção do Afropunk. “Nossa missão é celebrar e impulsionar, hoje e sempre, a genialidade das expressões artísticas dos povos nascidos na diáspora africana e os nossos irmãos originários do lugar sagrado que hoje chamamos de Brasil”, diz o festival.

Com a missão de exaltar o protagonismo preto e afroindígena, a programação ainda contou com Tássia Reis em show com o bloco afro Ilê Aiyê, a baiana Luedji Luna ao lado do duo da Baixada Fluminense Yoùn, além da cantora Urias em parceria com Vírus.

DESEMBARQUE NO BRASIL

Por causa da pandemia de Covid-19, o Afropunk Bahia, que seria nos dias 28 e 29 de novembro de 2020, teve de adiar sua estreia no Brasil.

Segundo a organização, a expectativa inicialmente era de receber um público de até 20 mil pessoas em cada um dos dois dias do Carnaval da Consciência na capital baiana. Esse foi o mote definido após uma visita de Matthew Morgan ao estado. “O Carnaval na Bahia me inspirou e mudou minha vida”, diz o fundador do festival.

Para 2022, a organização já confirmou a segunda edição nos dias 26 e 27 de novembro.

FIM DE SEMANA NEGRO

Além do Afropunk neste sábado (27), Salvador abrigou outro evento de exaltação à cultura periférica na sexta (26). Carlinhos Brown e Larissa foram os músicos anfitriões com Rafa Dias, do grupo Àttøøxxá, no espetáculo Encontros Tropicais: Frequências do Gueto, no palco da Concha Acústica do Teatro Castro Alves, realizado pela Devassa.

Um público de cerca de 1.500 pessoas viu um show dividido em três partes com nomes como o rapper Criolo, DJ Dan Dan, a atriz e cantora Jéssica Ellen, Banda Didá e talentos novos também periféricos como WD, participante do The Voice Brasil,  a rapper Stefanie, Lukinhas e Rafa Porrada, que revisitaram décadas de sonoridade com samba, soul, rap, pagode e funk.

O jornalista viajou a convite da Devassa, patrocinadora do evento

Carlinhos Brown, Larissa Luz e Criolo exaltam música do gueto em show em Salvador

 

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Afropunk tem 1ª edição na Bahia com Mano Brown e Margareth Menezes https://lineup.blogfolha.uol.com.br/2021/11/26/afropunk-tem-1a-edicao-na-bahia-com-mano-brown-e-margareth-menezes/ https://lineup.blogfolha.uol.com.br/2021/11/26/afropunk-tem-1a-edicao-na-bahia-com-mano-brown-e-margareth-menezes/#respond Fri, 26 Nov 2021 10:00:36 +0000 https://lineup.blogfolha.uol.com.br/files/2020/02/Mano-Brown-320x213.jpg https://lineup.blogfolha.uol.com.br/?p=6241 O Afropunk desembarca neste sábado (27) no Brasil para primeira edição no país. Entre as principais atrações estão Mano Brown e Margareth Menezes, que sobem ao palco no espaço Marés, no Centro de Convenções de Salvador. O vocalista do Racionais MC’s vai dividir o palco com Duquesa, aposta do R&B, enquanto a sambista baiana se apresenta ao lado da carioca Malia.

Neste ano, por causa da pandemia de Covid, o evento terá um formato menor e híbrido, com transmissão online pelo site oficial, a partir das 17h30. Ainda há ingressos por R$ 60 no site da Sympla.

Com a intenção de exaltar o protagonismo preto e afroindígena, a programação ainda conta com Tássia Reis com o bloco afro Ilê Aiyê, a baiana Luedji Luna ao lado do duo Yoún, além da cantora Urias em parceria com Vírus.

O Afropunk Bahia ainda prepara performances de Jadsa e Giovani Cidreira, além de Deekapz, com Melly e Cronista do Morro, e Batekoo, que recebe Deize Tigrona, Tícia e Afrobapho.

A Covid fez com que um dos principais eventos de cultura negra do mundo, que seria nos dias 28 e 29 de novembro de 2020, fosse adiado

A capital baiana foi escolhida como ponto principal do Afropunk no país por ser conhecida como a cidade mais negra fora da África. O festival nasceu em 2005, em Nova York, e desde então é realizado em cidades como Atlanta (Estados Unidos), Paris (França), Londres (Inglaterra) e Joanesburgo (África do Sul).

Para marcar presença no Brasil, o festival iniciou dois perfis nas redes sociais, um no Instagram e outro no Twitter: @AfropunkBahia. São os primeiros perfis exclusivos para outro país e têm o objetivo de ser uma vitrine em conjunto com o público, em uma linguagem acessível e bem brasileira, justifica a organização.

No Brasil, segundo a organização, a expectativa era de receber um público de até 20 mil pessoas em cada um dos dois dias do Carnaval da Consciência na capital baiana. Esse foi o mote definido após uma visita de Matthew Morgan ao estado. “O Carnaval na Bahia me inspirou e mudou minha vida”, diz o fundador do festival.

“Vale lembrar que, neste ano, a participação presencial será feita de forma reduzida e limitada”, diz a organização.

Como aquecimento em 2019, em parceria com a Feira Preta, houve o festival Black to the Future, em 19 e 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. 

Entre os artistas que se apresentaram na Audio (zona oeste de São Paulo) estiveram BaianaSystem, Karol Conká, Rincon Sapiência, Baco Exu do Blues e o Aya Bass, projeto composto pelas cantoras Xenia França, Luedji Luna e Larissa Luz.

No Carnaval de 2020, o Afropunk fez ainda uma parceria com o trio do BaianaSystem e levou Mano Brown para um show na folia.

PROGRAMAÇÃO:

Apresentação
Larissa Luz

Shows ao vivo:

*27 de novembro (sábado)*

17h20 | Abertura dos shows ao vivo, com Larissa Luz

17h25 | Tássia Reis feat Ilê Aiyê

18h20 | Deepkapz convida Melly

18h45 | Urias feat Vírus

19h30 | Deepkapz convida Cronista do Morro

19h50 | Malía feat Margareth Menezes

20h35 | Batekoo convida Deize Tigrona e Tícia

20h55 | Luedji Luna feat Yoùn

21h40 | Batekoo convida Afrobapho

22h | Mano Brown feat Duquesa

22h50 | Encerramento

Afropunk Bahia 2021

Quando: 27 de novembro (sábado)
Horário: a partir das 17h30
Quanto: R$ 60
Transmissão:YouTube e site oficial
Mais informação: sympla.com.br

Criolo, Carlinhos Brown e Larissa Luz fazem show da Consciência Negra em Salvador


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Mano Brown canta Racionais MC’s em estreia no Carnaval de Salvador em trio do Afropunk https://lineup.blogfolha.uol.com.br/2020/02/23/mano-brown-canta-racionais-mcs-em-estreia-no-carnaval-de-salvador-em-trio-do-afropunk/ https://lineup.blogfolha.uol.com.br/2020/02/23/mano-brown-canta-racionais-mcs-em-estreia-no-carnaval-de-salvador-em-trio-do-afropunk/#respond Sun, 23 Feb 2020 15:53:04 +0000 https://lineup.blogfolha.uol.com.br/files/2020/02/Afropunk-MB_Edgar-Azevedo-320x213.jpeg https://lineup.blogfolha.uol.com.br/?p=4462 Mano Brown estreou no Carnaval de Salvador, na noite deste sábado (22). Ao lado do grupo Afrocidade, o vocalista do Racionais MC’s cantou hits da carreira como  “Diário de um Detento”, “Vida Loka (parte 1)”, “Vida Loka (parte 2), “Mil Faces de Um Homem Leal (Marighella)”, “Artigo 157” e “Negro Drama”.

A apresentação fez parte de mais uma ação do Afropunk no Brasil. Em parceria com o BaianaSystem, a marca de música e entretenimento também está pela primeira vez no tradicional circuito Barra-Ondina.

“Me sinto totalmente identificado com o Afropunk e os nomes envolvidos”, disse Mano Brown ao Lineup antes do evento.

Russo Passapusso e Roberto Barreto, vocalista e guitarrista do BaianaSystem, também estiveram entre os convidados do trio, que ainda contou com os nomes da música local MC Cronista do Morro e Muzenza.

Neste domingo (23), o BaianaSystem volta à folia no comando do trio Navio Pirata, acompanhado por B Negão, Vandal e a cantora Iracema Killiane, do Ilê Ayiê.

“No ano passado estive pela primeira vez no Carnaval de Salvador e senti uma conexão tão forte que não podíamos deixar de estar presentes nesta manifestação tão importante da cultura afrobrasileira”, afirma Matthew Morgan, cofundador do Afropunk.

O festival Afropunk faz sua primeira edição no país em 28 e 29 de novembro deste ano, também na capital baiana. O evento será no novo Centro de Convenções de Salvador. As atrações ainda não foram divulgadas, mas o objetivo é ter dois nomes grandes e estrangeiros como headliners.

Morgan organizou a primeira edição do evento em 2005, em Nova York. O Brasil será o quinto país a receber o Afropunk, que já é realizado, além de Nova York e Atlanta (Estados Unidos), em Paris (França), Londres (Inglaterra), Joanesburgo (África do Sul).

Minha primeira pergunta antes de começar a vir para o Brasil foi ‘Onde estão todos os negros?’. Me disseram Bahia. Então minha reação foi ‘é para onde estamos indo’”, disse Morgan em entrevista ao Lineup.


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Mano Brown estreia no Carnaval de Salvador no trio do Afropunk; veja ensaio https://lineup.blogfolha.uol.com.br/2020/02/22/mano-brown-estreia-no-carnaval-de-salvador-no-trio-do-afropunk-veja-ensaio/ https://lineup.blogfolha.uol.com.br/2020/02/22/mano-brown-estreia-no-carnaval-de-salvador-no-trio-do-afropunk-veja-ensaio/#respond Sat, 22 Feb 2020 19:11:29 +0000 https://lineup.blogfolha.uol.com.br/files/2020/02/Mano-Brown-320x213.jpg https://lineup.blogfolha.uol.com.br/?p=4454 Mano Brown faz sua estreia no Carnaval de Salvador ao lado do grupo Afrocidade, na noite deste sábado (22). A apresentação faz parte de mais uma ação do Afropunk no Brasil. Em parceria com o BaianaSystem, a marca de música e entretenimento também está pela primeira vez no tradicional circuito Barra-Ondina.

O vocalista do Racionais MC’s ensaiou nesta sexta (21) na capital baiana e o repertório deve ter oito músicas, entre elas “Diário de um Detento”, “Mil Faces de Um Homem Leal (Marighella)”, “Artigo 157” e “Negro Drama”.

“Me sinto totalmente identificado com o Afropunk e os nomes envolvidos”, diz Mano Brown ao Lineup. “Sendo na Bahia então é mais que especial”, afirma o “fi de baiano”, como se refere a ele mesmo na música “Da Ponte pra Cá”. O artista paulistano é filho de Dona Ana, nascida na Bahia, inspiração de várias letras e que morreu aos 85 anos, em 2016.

Russo Passapusso e Roberto Barreto, vocalista e guitarrista do BaianaSystem, também estão entre os convidados do trio, que ainda conta com os nomes da música local MC Cronista do Morro e Muzenza.

Já no domingo (23), o BaianaSystem volta à folia no comando do trio Navio Pirata, acompanhado por B Negão, Vandal e a cantora Iracema Killiane, do Ilê Ayiê.

Matthew Morgan, cofundador do Afropunk, diz estar ansioso para a primeira ação aberta ao público do festival.

“No ano passado estive pela primeira vez no Carnaval de Salvador e senti uma conexão tão forte que não podíamos deixar de estar presentes nesta manifestação tão importante da cultura afrobrasileira”, afirma.

O festival Afropunk faz sua primeira edição no país em 28 e 29 de novembro deste ano, também na capital baiana. O evento será no novo Centro de Convenções de Salvador. As atrações ainda não foram divulgadas, mas o objetivo é ter dois nomes grandes e estrangeiros como headliners.

Morgan organizou a primeira edição do evento em 2005, em Nova York. O Brasil será o quinto país a receber o Afropunk, que já é realizado, além de Nova York e Atlanta (Estados Unidos), em Paris (França), Londres (Inglaterra), Joanesburgo (África do Sul).

Minha primeira pergunta antes de começar a vir para o Brasil foi ‘Onde estão todos os negros?’. Me disseram Bahia. Então minha reação foi ‘é para onde estamos indo’”, disse Morgan em entrevista ao Lineup.

Mano Brown em ensaio com Afrocidade em Salvador, antes do trio do Afropun (Edgar Azevedo/Divulgação)
Mano Brown em ensaio com Afrocidade em Salvador, antes do trio do Afropun (Edgar Azevedo/Divulgação)

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Afropunk estreia no Carnaval de Salvador com Mano Brown e BaianaSystem https://lineup.blogfolha.uol.com.br/2020/02/13/afropunk-estreia-no-carnaval-de-salvador-com-mano-brown-e-baianasystem/ https://lineup.blogfolha.uol.com.br/2020/02/13/afropunk-estreia-no-carnaval-de-salvador-com-mano-brown-e-baianasystem/#respond Thu, 13 Feb 2020 15:35:27 +0000 https://lineup.blogfolha.uol.com.br/files/2019/06/Racionais_Ricardo-Nasi_Divulgacao_2OK-320x213.jpg https://lineup.blogfolha.uol.com.br/?p=4440 O Afropunk faz nova ação no Brasil e desembarca em Salvador para o Carnaval deste ano. Em parceria com o BaianaSystem, a marca de música e entretenimento estreia no tradicional circuito Barra-Ondina com nomes como Mano Brown e o coletivo Afrocidade.

No dia 22 de fevereiro, o vocalista do Racionais MC’s sobe ao trio com o Afrocidade, que traz nas músicas mensagens de luta e resistência da população negra.

Russo Passapusso e Roberto Barreto, vocalista e guitarrista do BaianaSystem, também estão entre os convidados do trio, que ainda conta com os nomes da música local MC Cronista do Morro e Muzenza.

Já no domingo (23), o BaianaSystem volta à folia no comando do trio Navio Pirata, acompanhado por B Negão, Vandal e a cantora Iracema Killiane, do Ilê Ayiê.

Matthew Morgan, cofundador do Afropunk, diz estar ansioso para a primeira ação aberta ao público do festival.

“No ano passado estive pela primeira vez no Carnaval de Salvador e senti uma conexão tão forte que não podíamos deixar de estar presentes nesta manifestação tão importante da cultura afrobrasileira”, afirma.

O festival Afropunk faz sua primeira edição no país em 28 e 29 de novembro deste ano, também na capital baiana. O evento será no novo Centro de Convenções de Salvador. As atrações ainda não foram divulgadas, mas o objetivo é ter dois nomes grandes e estrangeiros como headliners.

Morgan organizou a primeira edição do evento em 2005, em Nova York. O Brasil será o quinto país a receber o Afropunk, que já é realizado, além de Nova York e Atlanta (Estados Unidos), em Paris (França), Londres (Inglaterra), Joanesburgo (África do Sul).

Minha primeira pergunta antes de começar a vir para o Brasil foi ‘Onde estão todos os negros?’. Me disseram Bahia. Então minha reação foi ‘é para onde estamos indo’”, disse Morgan em entrevista ao Lineup.


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Que nossa música sirva de consolo e protesto, diz Caetano em homenagem a Brumadinho https://lineup.blogfolha.uol.com.br/2020/01/27/que-nossa-musica-sirva-de-consolo-e-protesto-diz-caetano-em-homenagem-a-brumadinho/ https://lineup.blogfolha.uol.com.br/2020/01/27/que-nossa-musica-sirva-de-consolo-e-protesto-diz-caetano-em-homenagem-a-brumadinho/#respond Mon, 27 Jan 2020 19:41:35 +0000 https://lineup.blogfolha.uol.com.br/files/2020/01/Planeta-Brasil-20-Caetano-5-Nathalia-Pacheco-1-320x213.jpg https://lineup.blogfolha.uol.com.br/?p=4359 Exatamente um ano após a tragédia em Brumadinho, Belo Horizonte recebeu no sábado (25) a oitava edição do festival Planeta Brasil. O evento no estádio do Mineirão e em sua esplanada reuniu nomes como Caetano Veloso, Racionais MC’s, Djonga, Natiruts e Marcelo Falcão.

A organização e os artistas relembraram o desastre com a barragem da Vale na cidade mineira e ainda chamaram a atenção para as fortes chuvas que atingiram o estado nos últimos dias e já deixaram pelo menos 45 mortos, segundo a Defesa Civil.

“Foram até onde sabemos tragédias naturais”, afirmou Caetano sobre os temporais. “Mas há um ano houve uma tragédia em Brumadinho e não foi um desastre natural. Que a nossa música sirva de consolo e protesto”, completou o baiano, que subiu ao palco para um show apenas com voz e violão.

A água deu uma trégua durante o festival, que acabou realizado em um dia de sol encoberto —e uma leve garoa durante a noite.

No show do rapper mineiro Djonga foi pedido um minuto de silêncio.

“Vamos refletir sobre as nossas atitudes e como que elas refletem no dia a dia de outras pessoas. Pessoas que inclusive não podem estar aqui hoje. Muitas que perderam as casas, perderam as coisas pela chuva que está acontecendo”, afirmou.

“Nunca vamos deixar de cobrar o poder público, tá ligado? Nunca vamos deixar de cobrar essas pessoas que colocamos lá, independente de quem votamos. Mas nunca vamos deixar de fazer nossa parte, porque não dá para esperar nada de político nenhum”, disse Djonga, levando o público a gritar o tradicional coro em muitos shows pelo Brasil “Ei, Bolsonaro, vai tomar no cu”.

O vocalista do grupo Natiruts, Alexandre, pediu bênçãos às vítimas e aos bombeiros, tido como herois.

O rompimento da barragem da Vale no Córrego do Feijão deixou 270 vítimas —259 identificadas e 11 ainda desaparecidas.

Rapper Djonga em show no festival Planeta Brasil 2020 (Amon Borges - 25.jan.2020/Folhapress)
Rapper Djonga em show no festival Planeta Brasil 2020 (Amon Borges – 25.jan.2020/Folhapress)

Boa música e festa

A oitava edição do Planeta Brasil, como em outros anos, fez uma mescla de gerações e ritmos —com artistas nacionais e estrangeiros.

Djonga, por exemplo, representa uma nova leva do rap brasileiro. Um show forte e impactante ganha ainda mais fôlego em sua cidade-natal. Em Belo Horizonte ele pinta e borda. Canta, grita, pula e vai para o bate-cabeça no meio da galera, pedindo “Fogo nos racistas”. O trecho está na música “Olho de Tigre”, que versa sobre temas como racismo e machismo. “Quem tem minha cor é ladrão/Quem tem a cor de Eric Clapton é cleptomaníaco”, diz o rapper negro em parte da canção.

Contrastando com a juventude, no mesmo palco Sul, o Racionais MC’s fez o encerramento da noite por ali. Principal nome do gênero no Brasil, o quarteto formado por Mano Brown, Edi Rock, Ice Blue e KL Jay foi acompanhado pela mesma banda que esteve com eles durante a turnê comemorativa de 30 anos, em 2019.

“O público pediu e a gente seguiu com a banda neste ano. A recepção tem sido boa e a gente vai continuar”, disse Mano Brown ao Lineup após a apresentação, que teve no repertório “Diário de um Detento”, “Negro Drama”, “Jesus Chorou”, “Vida Loka pt. 1” e “Vida Loka pt. 2”.

Sem dar detalhes, Brown diz que neste ano haverá novidades. Mas seu companheiro Edi Rock avança. “Esse ano tem muitas novidades pra quem curte Racionais. Documentário pela na Netflix, DVD e estamos trocando ideia sobre som novo, sim”, conta o rapper.

Edi Rock, do Racionais MC's, durante show no festival Planeta Brasil (Frank Bitencourt - 25.jan.2020/Divulgação)
Edi Rock, do Racionais MC’s, durante show no festival Planeta Brasil (Frank Bitencourt – 25.jan.2020/Divulgação)

Caetano Veloso subiu ao palco sozinho com seu violão e um microfone no fim da tarde. Sem grande produção, animou e emocionou o público com sucessos como “Baby”, “Menino do Rio”, “Reconvexo”, “Sozinho” e “A Luz de Tieta”. No pé do palco, Ana, do duo Anavitória (que se apresentou mais cedo), assistiu ao show com lágrimas ao lado de sua parceira, Vitória.

Já o rapper americano Tyga fechou a programação no palco Norte, que ainda teve como atrações o australiano Nick Murphy, o grupo Sticky Fingers e os brasileiros do Natiruts.

Kevin O Chris, Marcelo Falcão (ex-Rappa), Baco Exu do Blues, Melim, Black Alien, Majur, Don Diablo e Jão com Duda Beat também fizeram performances.

E quem aguentou as mais de 12 horas de festa ainda pôde ver o DJ Vintage Culture no gramado do Mineirão.

 

(Veja trechos de shows pelo mundo)

Lineup festival Planeta Brasil Belo Horizonte
Lineup festival Planeta Brasil Belo Horizonte


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Sidney Magal, Seu Jorge e Mano Brown agitam festival no Rio em fim de semana de Carnaval https://lineup.blogfolha.uol.com.br/2020/01/13/sidney-magal-seu-jorge-e-mano-brown-agitam-festival-no-rio-em-fim-de-semana-de-carnaval/ https://lineup.blogfolha.uol.com.br/2020/01/13/sidney-magal-seu-jorge-e-mano-brown-agitam-festival-no-rio-em-fim-de-semana-de-carnaval/#respond Mon, 13 Jan 2020 20:25:45 +0000 https://lineup.blogfolha.uol.com.br/files/2020/01/Spanta-Sidney-Magal-2-320x213.jpeg https://lineup.blogfolha.uol.com.br/?p=4317 O domingo (12) no Rio foi marcado pelo começo oficial do Carnaval de 50 dias na cidade. Sandra de Sá, Toni Garrido e Preta Gil ajudaram a levar 300 mil pessoas à praia de Copacabana. A pouco mais de 7 km dali, na Marina da Glória, o festival Spanta celebrou seu primeiro dia de evento em 2020, no sábado (11).

O Spanta aposta na diversidade em todos os sábados, até 1º de fevereiro. Na estreia do ano, com 10 mil pessoas, Sidney Magal fez um dos shows mais animados da noite. Hits como “Sandra Rosa Madalena”, “Tenho” e “Meu Sangue Ferve por Você” fizeram o público dançar em meio ao calor intenso registrado pelos termômetros na capital fluminense.

Seu Jorge subiu ao palco principal ao lado Pretinho da Serrinha e, na sequência, fez uma participação especial no baile black promovido por Mano Brown, acompanhado por sua banda Boogie Naipe, em outro cenário do Spanta.

Já o ex-vocalista do Rappa, Marcelo Falcão, mesclou músicas de sua carreira solo com hits de sua antiga banda —“Me Deixa” e “Reza Vela”, por exemplo.

Ainda foram escalados para o primeiro dia artista como Vitor Kley, Reinaldo (ex-Terrasamba) e os pagodeiros do Sorriso Maroto.

Até 1º de fevereiro, a Marina da Glória recebe nomes como Emicida, Rael, Ludmilla, Kevin O Chris, É o Tchan  e Xenia França.

Os ingressos ainda estão disponíveis com preços que variam de R$ 120 a R$ 240, no site ingressocerto.com.

Entre atrações carnavalescas, samba, rock, funk, axé rap e pop, o Spanta nasceu em 2003 como bloco de Carnaval de rua, na lagoa Rodrigo de Freitas.

11/1
Seu Jorge + Pretinho da Serrinha, Marcelo Falcão, Mano Brown & Boogie Naipe, Sidney Magal, Sorriso Maroto, Vitor Kley, Reinaldo (ex-TerraSamba), Eu Amo Baile Funk, Mangueira e Beija-Flor, Agytoê, Roda do Spanta e Spantosa Bateria

18/1
Henrique & Juliano, Kevin O Chris, Anavitória, Malía, Gabz, É O Tchan, Homenagem a Beth Carvalho com Roberta Sá, Moacyr Luz, Nelson Sargento e Mumuzinho, Netinho de Paula, Mc Rebecca, Chupeta Elétrica, Tatau, Marcelo Mimoso, Céu na Terra, São Clemente e União da Ilha, Roda do Spanta e Spantosa Bateria

25/1
Luan Santana, Pitty, Xenia França, Belo, Dona Onete, Banda Eva, Chupeta Elétrica, Baile Charme Show, Orquestra Voadora, Mocidade e Vila Isabel, Roda do Spanta e Spantosa Bateria

1º/2
Ludmilla, Emicida, Rael, Gaab, Xande de Pilares, Bloco da Favorita, Fogo & Paixão, Monarco, Luiz Caldas – 50 Anos de Axé, Salgueiro e Grande Rio, Roda do Spanta e Spantosa Bateria

Festival Spanta 2020

Quando: 11/1, 18/1, 25/1 e 1º/2
Horário: a partir das 16h
Onde: Marina da Glória (av. Infante Dom Henrique, s/n – Glória, Rio de Janeiro, RJ)
Quanto: R$ 120 a R$ 240
Mais informação: ingressocerto.com/spanta



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Mano Brown, Emicida, Sidney Magal, Ludmilla e É o Tchan fazem shows em festival de verão https://lineup.blogfolha.uol.com.br/2020/01/11/mano-brown-emicida-sidney-magal-e-e-o-tchan-fazem-shows-em-festival-no-rj/ https://lineup.blogfolha.uol.com.br/2020/01/11/mano-brown-emicida-sidney-magal-e-e-o-tchan-fazem-shows-em-festival-no-rj/#respond Sat, 11 Jan 2020 09:00:34 +0000 https://lineup.blogfolha.uol.com.br/files/2019/06/Racionais_Ricardo-Nasi_Divulgacao_2OK-320x213.jpg https://lineup.blogfolha.uol.com.br/?p=4306 Um dos maiores festivais de verão do Rio começa neste sábado (11) com uma programação diversa. O Spanta 2020 tem cerca de 50 atrações escaladas para as próximas semanas. Em quatro sábados até 1º de fevereiro, a Marina da Glória (centro do Rio) recebe nomes como Mano Brown, Seu Jorge, Emicida, Rael, Ludmilla, Kevin O Chris, É o Tchan  e Xenia França.

Na estreia, além de Brown e Seu Jorge, Sidney Magal, Marcelo Falcão (ex-Rappa), Sorriso Maroto, Vitor Kley, Reinaldo (ex-Terrasamba) e a baterias da Mangueira e da Beija-Flor vão se apresentar em três palcos(abaixo, veja a lista de atrações por dia).

Os ingressos ainda estão disponíveis com preços que variam de R$ 120 a R$ 800, no site ingressocerto.com.

Entre atrações carnavalescas, samba, rock, funk, axé rap e pop, o Spanta nasceu em 2003 como bloco de Carnaval de rua, na lagoa Rodrigo de Freitas.

11/1
Seu Jorge + Pretinho da Serrinha, Marcelo Falcão, Mano Brown & Boogie Naipe, Sidney Magal, Sorriso Maroto, Vitor Kley, Reinaldo (ex-TerraSamba), Eu Amo Baile Funk, Mangueira e Beija-Flor, Agytoê, Roda do Spanta e Spantosa Bateria

18/1
Henrique & Juliano, Kevin O Chris, Anavitória, Malía, Gabz, É O Tchan, Homenagem a Beth Carvalho com Roberta Sá, Moacyr Luz, Nelson Sargento e Mumuzinho, Netinho de Paula, Mc Rebecca, Chupeta Elétrica, Tatau, Marcelo Mimoso, Céu na Terra, São Clemente e União da Ilha, Roda do Spanta e Spantosa Bateria

25/1
Luan Santana, Pitty, Xenia França, Belo, Dona Onete, Banda Eva, Chupeta Elétrica, Baile Charme Show, Orquestra Voadora, Mocidade e Vila Isabel, Roda do Spanta e Spantosa Bateria

1º/2
Ludmilla, Emicida, Rael, Gaab, Xande de Pilares, Bloco da Favorita, Fogo & Paixão, Monarco, Luiz Caldas – 50 Anos de Axé, Salgueiro e Grande Rio, Roda do Spanta e Spantosa Bateria

Festival Spanta 2020

Quando: 11/1, 18/1, 25/1 e 1º/2
Horário: a partir das 16h
Onde: Marina da Glória (av. Infante Dom Henrique, s/n – Glória, Rio de Janeiro, RJ)
Quanto: R$ 120 a R$ 800
Mais informação: ingressocerto.com/spanta



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‘É um momento irreversível’, diz Mano Brown sobre sucesso de artistas negros https://lineup.blogfolha.uol.com.br/2019/09/28/e-um-momento-irreversivel-diz-mano-brown-sobre-sucesso-de-artistas-negros/ https://lineup.blogfolha.uol.com.br/2019/09/28/e-um-momento-irreversivel-diz-mano-brown-sobre-sucesso-de-artistas-negros/#respond Sat, 28 Sep 2019 16:00:35 +0000 https://lineup.blogfolha.uol.com.br/files/2019/09/brown-e-bootsy-rock-in-rio-320x213.jpg https://lineup.blogfolha.uol.com.br/?p=3772 Mano Brown foi um dos destaques da primeira noite do Rock in Rio 2019. O líder do Racionais MC’s armou um baile black no palco Sunset nesta sexta (27) e recebeu no palco a lenda americana Bootsy Collins.

O groove, o funk e o soul com muito suingue tomaram a noite no penúltimo show da programação do Sunset, que teve uma escalação apenas de artistas negros. “É um momento irreversível. Ficamos muito tempo escondidos e agora estamos vindo com força”, diz o cantor à Folha sobre essa ascensão.

Brown afirma admirar Bootsy, baixista referência do funk e do soul e que já trabalhou com James Brown, Parliament, Funkadelic e Deee-Lite. “Passa um filme na cabeça, foi emocionante”, afirma o rapper sobre a parceria.

A base do show foi o disco “Boogie Naipe”, lançado por Brown em dezembro de 2016.

Seal e Xenia França no palco Sunset do Rock in Rio 2019 (Diego Padilha - 27.set.2019/Divulgação)
Seal e Xenia França no palco Sunset do Rock in Rio 2019 (Diego Padilha – 27.set.2019/Divulgação)

Eles se apresentaram antes do britânico Seal, que contou com a participação especial da baiana Xenia França. “Posso dizer sem nenhuma modéstia que atualmente as coisas mais interessantes são feitas por artistas negros”, afirma ela.

A carioca Lellê, ao lado da luso-brasileira Blaya, foi a responsável por abrir os trabalhos no Sunset.

Na sequência veio Karol Conka, com uma parceria com Linn da Quebrada e Gloria Groove.

Linn da Quebrada pediu “o fim do genocídio da população negra”. Karol entoou um “fogo nos racistas”.

“É muito mais do que representatividade, que é importante. A gente consegue ser um motor e impulsionar outras ações”, diz Linn da Quebrada.

O Rock in Rio continua neste fim de semana —sábado (28) e domingo (29)— e volta na quinta (3), com fim no domingo (6) na Cidade do Rock, montada no Parque Olímpico (zona oeste do Rio).

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Racionais MC’s marca novo show em SP para gravar DVD de 30 anos de carreira https://lineup.blogfolha.uol.com.br/2019/09/20/racionais-mcs-marca-novo-show-em-sp-para-gravar-dvd-de-30-anos-de-carreira/ https://lineup.blogfolha.uol.com.br/2019/09/20/racionais-mcs-marca-novo-show-em-sp-para-gravar-dvd-de-30-anos-de-carreira/#respond Fri, 20 Sep 2019 13:30:44 +0000 https://lineup.blogfolha.uol.com.br/files/2019/09/mano-brown-racionais-2-320x213.jpg https://lineup.blogfolha.uol.com.br/?p=3711 Após dois shows com ingressos esgotados em São Paulo, o Racionais MC’s anuncia nesta sexta-feira (20) que fará uma terceira apresentação no Credicard Hall, zona sul da capital paulista. A nova data será 10 de outubro e ainda contará com a gravação de um DVD para comemorar os 30 anos de carreira do grupo.

Os ingressos têm preços que variam de R$ 45 a R$ 300 e ficam disponíveis no site da Tickets For Fun nesta sexta (20), a partir das 16h20.

Formado em 1989, o principal nome do rap nacional passará por oito cidades com a turnê 3 Décadas. Mano Brown, Edi Rock, KL Jay e Ice Blue começaram o giro em Florianópolis, em 20 de julho, e encerram a série na capital paulista em 12 de outubro. Uma passagem por Uberlândia (MG), em agosto, foi cancelada.

É tudo nos moldes da elogiada apresentação que os rappers fizeram no Credicard Hall em novembro de 2018. Há uma banda acompanhando o quarteto com teclados, percussão, bateria, trombone, trompete, baixo e guitarras.

“É uma senhora banda”, diz Edi Rock  em entrevista ao Lineup. “É quase uma orquestra, só faltou violino. Esse show tem maestro”, completa.

A discografia do Racionais conta com os álbuns de estúdio “Holocausto Urbano” (1990), “Escolha o Seu Caminho” (1992), “Raio X Brasil” (1993), “Sobrevivendo no Inferno” (1997). “Nada Como um Dia Após o Outro Dia” (2002) e “Cores & Valores” (2014).

No setlist, músicas de todas as fases da carreira: hinos como “Diário de um Detento”, “Homem na Estrada”, Capítulo 4, Versículo 3″, “Jesus Chorou”, “Vida Loka” (parte 1 e 2) e “Negro Drama”. “São atuais, só mudam os números, a problemática é a mesma”, afirma Rock.

Problemas sociais são comumente descritos nas letras do grupo. Temas como violência policial e preconceito racial e de classe, por exemplo. Edi Rock afirma que, pelas músicas de protesto, a banda acabou pagando um preço, mas que o rap acabou derrubando barreiras. “O preconceito sempre vai existir, o ser humano é preconceituoso”, diz.

Em sua visão, o rap superou estereótipos que atualmente são associados a gêneros como o funk. “O rap já passou essa fase do preconceito que o funk vive hoje, que antes era coisa de bandido, de presidiário”, relembra. Porém, o músico também destaca a relação com algumas instituições do Estado. “Polícia é uma coisa problemática. A gente representa perigo para a sociedade e a instituição vê dessa forma. Ela é ensinada desta forma. Preto, pobre, maloqueiro. Tem um estereótipo do perigo.”

Sobre um novo disco, Edi Rock ressalta que, por ora, estão focados na turnê de 30 anos. Em 2014, a banda percorreu o Brasil de maio a novembro em uma turnê comemorativa de 25 anos.

Atualmente, os integrantes do grupo também tocam seus projetos paralelos e participam de eventos individualmente. Por exemplo, Mano Brown esteve recentemente no festival João Rock, em Ribeirão Preto (SP), e foi escalado para o Rock in Rio para se apresentar ao lado da lenda Bootsy Collins.

Já Edi Rock, que lançou em agosto seu álbum “Origens”, também está na programação do festival carioca para tocar com o Titãs.

Turnê Racionais 3 Décadas
  • 20/7 – Florianópolis (Arena Petry)
  • 3/8 – Brasília (Ginásio Nilson Nelson)
  • 17/8 – Curitiba (Live Curitiba)
  • 24/8 – Rio de Janeiro (KM de Vantagens Hall)
  • 14/9 – Belo Horizonte (KM de Vantagens Hall)
  • 4/10 – Salvador (Arena Fonte Nova)
  • 5/10 – Recife (Classic Hall)
  • 10, 11 e 12/10 – São Paulo (Credicard Hall)

SALVADOR
Quando: 
4 de outubro
Onde: 
Arena Fonte Nova
Quanto: 
R$ 50 a R$ 160
Mais informação: 
eventim.com.br

RECIFE
Quando: 
5 de outubro
Onde: 
Classic Hall
Quanto: 
R$ 50 a R$ 180
Mais informação: 
eventim.com.br

SÃO PAULO
Quando:
10, 11 e 12 de outubro
Onde: 
Credicard Hall
Quanto: 
R$ 45 a R$ 300
Mais informação: 
ticketsforfun.com.br



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