Rock in Rio entra no mundo do NFT e prepara experiências para os fãs de música
O Rock in Rio decidiu entrar no mundo dos NFT’s ou non-fungible token, (“token não fungível”, em português), que ganhou destaque nas últimas semanas e tem ajudado a unir o universo tecnólogico ao artístico.
Esse artíficio digital segue os passos das criptomoedas e permite que qualquer tipo de arte —quadros, fotos, vídeos, música, entre outras— seja registrada virtualmente em blockchain e comercializada.
Para entrar neste campo, o Rock in Rio vai desenvolver o que chama de “cripto-experiências”. Segundo a organização, a ideia é associar criações exclusivas de renomados artistas digitais, músicos a experiências únicas antes e durante o festival para os compradores dos NFT’s. O primeiro lançamento deve ser anunciado em breve, diz em nota.
O movimento vem pouco após o festival anunciar o adiamento da edição 2021 por causa da pandemia do coronavírus. O festival foi remarcado para os dias 2, 3, 4, 8, 9, 10 e 11 de setembro de 2022 na Cidade do Rock, montada no Parque Olímpico (zona oeste do Rio).
O NFT tem sido uma alternativa para artistas também venderem sua arte. No Brasil, por exemplo, a cantora Urias fez uma parceria com o artista digital Uno de Oliveira para colocar À venda três artes com edições limitadas, além de uma edição única com a imagem e música da cantora Urias e desenho e animação de Uno.
Outra que aderiu à novidade no país foi a cantora Pabllo Vittar.
Entenda mais sobre esse novo universo de NFT com o caso de uma obra de arte que não existe no mundo físico e foi vendida em um leilão digital por US$ 69 milhões (cerca de R$ 382 milhões).