Criolo, Duda Beat, Black Alien e Liniker dão toque alternativo à capital do sertanejo

Quando comentava a amigos que iria a um festival em Goiânia praticamente todos faziam o seguinte questionamento: “Sertanejo?”. Eu ria e logo respondia que não. A 21ª edição do Bananada movimentou a capital sertaneja de 12 a 19 de agosto.

Os principais shows se concentraram na sexta (16), no sábado (17) e no domingo (18) no estacionamento do Passeio das Águas Shopping. Nomes como Pitty, Criolo, Duda Beat, Black Alien, Liniker & Os Caramelows, Tulipa Ruiz & João Donato e Baco Exu do Blues estiveram distribuídos entre as atrações pelos três palcos.

Foram cerca de 7 mil ingressos vendidos por dia, segundo a organização, para ver as apresentações de alguns dos principais artistas que despontam em um cenário mais alternativo/hipster. Na lista, é possível colocar Felipe Cordeiro, Teto Preto, Luedji Luna, Drik Barbosa, Menores Atos, Black Pantera e Jaloo.

O tradicional evento no Centro-Oeste também dá espaço a atrações regionais. É o caso de nomes como Mateus Carrilho, Davi Sabbag, Bruna Mendez, Beto Cupertino e Brvnks, que recentemente tocou no Lollapalooza em São Paulo.

Ao longo da semana, desde segunda (12), uma programação tomou diversos pontos espalhados pela cidade —como o Teatro Goiânia, bares e restaurantes— com shows, festas e outras atividades.

O Coletivo Centopeia, um espaço no centro da cidade, recebeu a Casa Tropical Transforma, que conta com uma agenda de apresentações e festas gratuitas, paralelamente ao festival.

Por ali passaram o rapper Edgar e o Feminine Hi-Fi no minipalco. Em um estúdio também foram gravados alguns episódios do podcast Tropical Transforma. O primeiro capítulo foi com o cantor Otto.

A ideia é reunir “artistas, produtores musicais, agitadores culturais e todo um universo de gente interessante para conversar sobre novas sonoridades e influências na identidade brasileira”, indica a Devassa, marca de cerveja que produz o projeto, que ainda conta com a curadoria de Coy Freitas.



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